segunda-feira, 23 de julho de 2012

Reflexões de um domingo à noite


Chuva lá fora, noite fria
Futebol na TV, mas um silêncio que angustia
Lembranças da infância se apresentam na memória
Coisas guardadas, nunca esquecidas, pedaços da minha história

Uma volta ao passado, num tempo de ingenuidade
Um sentimento lembrado, uma saudade
Onze anos eu tinha, inocência vivia
Nascia o primeiro pulsar no peito, o porquê eu nem sabia

O sonho de viver uma história, um amor de perdição
Uma batalha inglória, a primeira ilusão
Saudade daquela menina, que fácil sorria, sem ter nem pra quê
Saudade daquela alegria, que mesmo quando sofria, cantava pra esquecer

O tempo passa depressa, a menina, enfim, cresceu
O sentimento a seguiu por anos, mas um dia feneceu
Outros sentimentos vieram, outros sonhos perseguiu
Mas novas ilusões trouxeram, quem estava ao lado partiu

Chove lá fora, a noite está fria
Espero que os pingos me tragam gotas de alegria
Que as ilusões fiquem lá fora, quero uma nova história a ser vivida
O meu futuro é agora, a minha urgência tem hora, preciso amar sem medida

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