Hoje acordei mais cedo ainda que o
habitual e uma sensação percorre as minhas veias – eu tenho pressa. Eu tenho
pressa em viver o não vivido, em sentir o não sentido, em entregar-me ao que
não me é permitido. Eu tenho pressa em viver os sonhos, transformar os dias
tristonhos, espantar a solidão, em sair da escuridão. Eu tenho pressa em
desfrutar da alegria, em sentir felicidade. Quisera poder mudar o tempo e viver
a fantasia, quisera os mais puros desejos fossem realidade. Eu não posso mudar
o que está escrito, não há como adiantar os dias. Mas eu sei que posso ampliar
a minha fé e ser uma pessoa melhor. Talvez, assim, eu consiga, ao menos,
enxergar o sentido da espera que me separa de tudo aquilo que tenho pressa.
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