terça-feira, 26 de agosto de 2014

Amar... (des)amar... (re)amar...

Falar de amor nunca é demais...

[Fonte: https://www.google.com.br]

Não sabemos por que amamos, nós amamos, sentimos que amamos, pensamos ser amor.
Nós não o procuramos, ele nos encontra, nos desarma, brota em nós como a flor.
E então nos encantamos, nos derramamos, nos abobamos, nos desconhecemos.
Se somos fracos, nos fortalecemos; se fortes, enfraquecemos; se aos pedaços, nos refazemos.

Ama-se apenas uma vez? O amor nos chega apenas por uma única oportunidade?
E o recomeçar como é que fica? Se uma parte do amor se rompe, cessou para nós a felicidade?
E se não era amor o que se sentia, apenas uma ponta de alegria que se foi ao romper da aurora?
E se a admiração deu partida, saiu sem despedida, se a química que havia fora embora?

O amor não avisa quando chega, gosta de mostrar-se presente, mas não programa sua partida.
Não duvide que era amor, não julgue o outro se não sabe quão profunda é sua ferida!
O amor não se define, ele existe, é, chega, se aboleta, escancara a sua porta sem pedir licença.
Se você estava preparado, se queria alguém ao seu lado, não importa, para ele não faz diferença.

O amor é assim, cada um o vive a seu modo, o sente diferente, desenvolve por ele um sentido.
Eu o vejo em várias formas, cada uma com suas particularidades, mas só há uma em que acredito.
Em mim certa vez fora plantado, reguei-o solitária por longos anos, nem cria que seria germinado.
Vaguei por entre outras flores, a quem nomeei de amores, mas em mim ele já havia enraizado.

Eu vejo para os outros mil possibilidades, que se (des)amem, (re)amem, se reencontrem amando.
Só não me imagino em outra história, mesmo se o meu amor for embora, viverei por ele vibrando.
E mesmo que doa, que se perca o afeto, que a decepção, do nada, venha fazer morada...
Não há nada mais prazeroso, não há sentir mais gostoso do que se entregar ao amor e mais nada.