quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

“Seu corpo”, meu corpo, nossos corpos...

A trilha sonora de nossos momentos, da nossa história...


No seu corpo é que eu encontro depois do amor, o descanso e essa paz infinita.
Uma paz que guerreia em meu peito, que remexe em minhas entranhas, querendo mais e mais.
No seu corpo, minhas mãos se deslizam e se firmam numa curva mais bonita.
As minhas curvas, as curvas que são suas, nelas derrapamos, ultrapassamos os sinais.

No seu corpo o meu momento é mais perfeito e eu sinto no seu peito o meu coração bater.
Não, o coração não bate, ele solta um alarido desconcertante, ele rebate o teu pulsar.
E no meio desse abraço é que eu me amasso e me entrego pra você.
A minha entrega é inteira, é intensa, é real, vai além dos conceitos, não há como explicar.

E continua a viagem no meio dessa paisagem onde tudo me fascina.
Em seus braços sou mulher, descanso meus medos, alimento-me do néctar que emana de você.
E me deixo ser levada por um caminho encantado que a natureza me ensina.
Nossos corpos são como galhos entrelaçados, e não há tempestade que os impeça de crescer.

E embora eu já conheça bem os seus caminhos,
Quando enlameamos nossos corpos suados em nossos lençóis,
Me envolvo e sou tragada pelos seus carinhos,
Quando nos entregamos à intensa magia que vivemos nós,
E embora perdida na sua imensidão, no seu jeito solto,
Eu só me encontro se me perco no seu corpo.

[Uma releitura de Seu Corpo – Roberto Carlos]




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